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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mas o que cooperação e competição?

De acordo com a definicao do sitio Infopedia, cooperação é o ato de colaborar para a realização de um projeto comum ou para o desenvolvimento de um campo do conhecimento; ato de unir esforços para a resolucao de um assunto ou problema, facilitando o acesso aos meios praticos para o conseguir.

Ja competição, em definicao no mesmo dicionário, é a interação de indivíduos da mesma espécie ou espécie diferentes (humana, animal ou vegetal) que disputam alguma coisa. Esta disputa pode ser pelo alimento, pelo território, pela luminosidade, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho, etc. Logo, a competição pode ser entre a mesma espécie (intra-específica) ou de espécie diferente (interespecífica). Em ambos os casos, esse tipo de interação favorece um processo seletivo que culmina, geralmente, com a preservação das formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente, e com a extinção de indivíduos com baixo poder adaptativo.

A vivência em sociedade faz com que saibamos que cooperar é ajudar mutuamente, crescer junto, agregar conhecimento, compartilhar aprendizados. Já competição é o ato que buscar ser e estar mais, é ambição (sadia ou não), é um grande motivo de disputa, é galgar sempre o primeiro lugar.

Não queremos aqui definir qual é o melhor, pois partimos do pressuposto que os dois são complementares quando trabalhamos harmoniosamente, e são igualmente necessários para a sobrevivência no mercado.

Ou seja, é necessário cooperar com os colegas para ser capaz de competir em vantagem. Cooperando aprendemos aquilo que o outro sabe e que pode ser de grande valia para conquistarmos um cliente, um emprego novo, uma nota boa em uma avaliação, enfim, para conquistarmos o que precisamos ou almejamos.

Focando no aspecto organizacional do tema e analisando por uma ótima mais administrativa, o que seria de uma empresa se seus empregados não cooperassem entre si e tivessem apenas a competição como parte do trabalho diário? Com certeza, os resultados nao seriam favoráveis (isso levando em consideração um mercado que não prioriza os "acordos de comércio" ou os cartéis). Teríamos, internamente, profissionais extremamente estressados, ansiosos, desanimados ou indispostos e, externamente, uma empresa sem chance de crescer no mercado.

O importante é dosarmos cada parte. É sabermos o momento certo de competir e de cooperar. Quando temos essas duas necessidades bem divididas, o sucesso é garantido.

E voce, o que pensa a respeito?

Em um proximo post, explanarei os fundamentos teóricos desse ponto de vista.

Fonte: cooperação In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-03-09]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/coopera%C3%A7%C3%A3o>; competição In Infopedia  http://www.dicionarioinformal.com.br/competição/



sábado, 2 de junho de 2007

Quatros pilares da educação: tê-los no nosso dia-a-dia é bom e faz bem












*post publicado em 2007 e republicado com alterações

Será apenas uma utopia ou perfeitamente possível que vivamos, trabalhemos, estudemos e cresçamos em ambientes nos quais todos se ajudam, respeitam as diferentes opiniões, e objetivam realizar o que foi proposto mantendo a harmonia do grupo? Se pararmos para pensar nas disputas acirradas que travamos todos os dias desde a hora que acordamos até a hora que vamos dormir, em qualquer um dos ambientes que vivemos, poderíamos que cooperação é uma utopia.

A disputa é algo extremamente presente no dia-a-dia de um indivíduo. Diariamente presenciamos disputas na família, no trânsito, no relacionamento e no nosso local de trabalho, seja pela atenção do chefe, pelo melhor bônus ou por uma promoção. Essa postura hoje adotada como padrão nos condiciona a sempre vivermos em constante competição. Há aqueles que chegam ao ponto de competir consigo mesmos, processo que se dá naqueles momentos que exigimos a maior perfeição possível em algo que fazemos, independente das adversidades existentes.

Será que isso é realmente necessário? Será que não podemos viver em ambientes harmônicos, que não possibilitem e nem alimentem a prática da cobiça, do egoísmo, do individualismo e unicamente do bem próprio? 


E mais: se falamos nos quatro pilares da educação, por que não usarmos esses mesmos quatro pilares no nosso dia-a-dia, um passo além da sala de aula?

Mas antes de tudo, quais são esses quatro pilares? Segundo a síntese da 46ª Conferência Internacional sobre a Educação, da Unesco, "aprender a conhecer", "aprender a fazer", "aprender a ser" e "aprender a viver juntos". 


Aprender a conhecer significa assimilar conhecimentos, independentemente de quais sejam, especializando ou direcionando o aprendizado para aqueles mais específicos. É aqui que entram aquelas discussões com colegas de trabalho quando há divergências de opiniões. Se todos praticassem a arde do “saber escutar” e de aprender novas opiniões seríamos especialistas nesse pilar. Difícil? É apenas questão de prática.

Aprender a fazer consiste tanto em adquirir habilidades, quanto competências necessárias no realizar do cotidiano de um indivíduo, inclusive nos trabalhos em equipe. Ou seja, ninguém nasce sabendo tudo. Seu chefe, seu gestor ou aquele colega de trabalho que possui mais habilidade com cálculos ou redação, aprendeu o que sabe com a vida, com a escola, com a família ou com a sociedade. Todos possuem essa capacidade, independente da forma que a adquiram. Cabe a cada um ofertar o que sabe e conseguir agregar novos conhecimentos com os saberes dos demais. Isso é um trabalho em equipe.

Aprender a ser significa desenvolver sua personalidade de acordo com valores e crenças adquiridos, assumindo suas responsabilidades, seus deveres e exigindo seus direitos. Essa também é uma face do trabalho em equipe: quando se assume um compromisso, se dispõe a realizar uma tarefa, aceitando a opinião dos outros de forma construtiva, se deve arcar com a responsabilidade que isso lhe trará, e com os deveres que deve assumir, sabendo que seus direitos também precisam ser respeitados. Muitas vezes sentimos que isso não acontece em nosso ambiente de trabalho. Muitas vezes nos sentimos injustiçados, contrariados e desestimulados quando opinamos ou realizamos uma tarefa que não corresponde ao senso comum. Nem sempre somos reconhecidos pelo que fazemos ou recebemos aquele incentivo que tanto precisamos para continuar. E é aí que pergunto: saber ser não é primordial para uma organização ter sucesso?

Aprender a viver juntos é aprender a viver em sociedade, em grupo, em equipe. É saber compreender as diversidades culturais, as diversas crenças, formas de pensar, gostos e escolhas. É ter tolerância e respeito. É ter consciência que tudo que realizamos, pensamos ou fazemos influenciará de alguma forma o nosso ambiente. É saber que tudo depende de nós, do coletivo, dos indivíduos juntos. Uma organização só funciona se soubermos trabalhar em grupo, decidir pelo bem comum, respeitar a opinião de todos e estimular a vontade de participar. A paciência é o melhor exercício para praticar. Se não a tivermos, não há organização, família, relacionamento e vida pessoal que tenha êxito.

Diante disso pergunto: os quatro pilares da educação nao sao primordiais para uma empresa, equipe e ate para nossa vida?

Pensem nisso.

domingo, 27 de maio de 2007

Início das Reflexões

*post republicado, com correcoes


Bom tarde pessoal,

É com carinho que criei este blog em 2006 para apresentar algumas reflexões minhas sobre as teorias cooperativas, a importância da competição dentro e fora das organizações e sobre os principais teóricos que fundamentam essas teorias. Pretendo mostrar com essas idéias que a cooperação interna e competição interna são primordiais para atingirmos o sucesso empresarial.

O interesse por esse tema surgiu há um ano quando elaborei minha monografia de graduação em Letras, na qual abordei o tema "Jogos Cooperativos e o Ensino da Língua Espanhola para o Ensino Médio". Confesso que tive muito dificuldade em desenvolver esse tema pela falta de conteúdo bibliográfico, mas que não foi o suficiente para ser motivo de desistência.

O fato é que as teorias da cooperação de Orlick e Fábio Otuzi Brotto apaixonam a todos que se dedicam a estudá-las e dispertam o nosso interesse em aplicá-las no nosso cotidiano, a fim de que aprendamos a ser indíviduos mais coletivos e cidadãos. Foi isso o que aconteceu comigo. Apesar de não me dedicar mais à área de educação, meu dia-a-dia fora das salas de aula me ajudou a ampliar meus interesses acadêmicos e mudar meu foco profissional.

Cursei pós-graduação em Administração de Empresas e atuei na área administrativa de uma instituição financeira, trabalhando com uma equipe de 42 colaboradores espalhados pelas cidades de Brasília e Cuiabá.

Interesso-me em prosseguir com esse estudo e quem sabe como tese de mestrado, doutorado, pós-doutorado e assim por diante, já que sinto a necessidade constante de me atualizar e de me dedicar aos meus estudos acadêmicos para onde quer que me levem. 
O estudo constante e a prática da reflexão auxiliam em uma vida profissional mais completa e mais focada nos interesses pessoais e empresariais.

Apesar de ter trabalhado dois anos e meio no extinto Unibanco S/A, percebi a importância de inserirmos pacificamente os princípios cooperativos de convivência no dia-a-dia das pessoas, tanto para seu desenvolvimento pessoal quando profissional. E foi assim que me interessei em mesclar os conteúdos estudados na graduação com os da pós-graduação em ADM.

Por ter trabalhado em um departamento no qual monitorávamos e auxiliávamos os demais membros da equipe no atingimento de suas metas, de seus objetivos e de suas realizações profissionais, entendo a importância de mesclarmos os fatores de sucesso das equipes em uma organização e as teorias da cooperação, pois uma equipe verdadeiramente focada na busca do êxito diário e do bem comum reflete uma organização saudável, focada no desenvolvimento sustentável e, conseqüentemente, forte competitivamente no mercado de trabalho.

Crio assim esse espaço de interação e de troca de conhecimentos com outros interessados pelo tema e digo que estou com a mente completamente aberta a novas idéias e formas de pensar.

Obrigada,

Najara Diniz